terça-feira, 27 de janeiro de 2009

SEO – Search Engine Optimization

O processo de Search Engine Optimization (SEO) ganhou reputação nos últimos anos como forma para atingir públicos-alvo através de um melhor posicionamento dos site em motores de busca.

Trata-se do processo de otimização de uma página (ou até do site inteiro) para ser melhor compreendido pelas ferramentas de busca.

O SEO surgiu com a nova geração de motores de busca. Antes dela a organização dos links das páginas de resultado era alfabética como nos directórios web.
Na nova geração de ferramentas de busca, o posicionamento passou a depender da relevância.

Esta relevância é definida por algoritmos, que são cálculos que servem para definir o quanto uma página é importante.

Um dos mais conhecidos algoritmos de busca é o Google PageRank.O SEO também depende das palavras-chave usada ao efectuar uma busca.

Dependendo de quais palavras se utiliza, serão disponibilizadas páginas diferentes em posições diferentes.

Product placement

O product placemente tornou-se cada vez mais comum nos últimos anos.

É uma técnica que consiste na inserção subtil de mensagens publicitárias no conteúdo de programas de televisão, filmes, jogos etc.

Pode ser utilizado de diversas formas, ou através da compra de falas em guiões de filmes, ou através de campanhas publicitárias a correr em cima das emissões ou ainda através da criação de programas pelas próprias empresas.
No filme CAST AWAY, toda a história se desenrola em torno das marcas FEDEX e da Wilson, que acabam por assumir o papel de personagens secundários no filme.

Para os produtores revela-se uma fonte eficaz de financiamento dos produtos de entretenimento como séries e telenovelas e, ao mesmo tempo para as empresas, representa uma nova forma de as empresas anunciantes aumentarem a eficácia da comunicação das suas marcas e produtos na TV.

Outro exemplo envolvendo a FedEx.





Este exemplo por sua vez demonstra que o product placement é uma técnica usada há já alguns anos.

http://www.youtube.com/watch?v=FMkqcorJH3Y


segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Branded Entertainment


O Branded Entertainment é uma técnica de marketing cujo objectivo é envolver o consumidor através do entretenimento, isto é colocando as marcas no centro dos conteúdos dos meios de comunicação.

As marcas usam conteúdos tais como programas televisivos, filmes, media e as plataformas online como meio para difundir de forma integrada no programa a sua marca. Em certos casos são modificadas cenas ou criadas novas para que o produto possa ser mostrado e consequentemente vendido. Uma ferramenta onde esta técnica é bastante utilizada é nas novelas.

“O Branded Entertainment não vende no imediato. A publicidade convencional sim. O Branded Entertaiment alimenta as marcas, é muito qualitativo e emocional», diz. E exemplifica. «Um grande case nesta área é o da Coca-Cola com o programa American Idol que, mais do que expor a marca aos jovens, vende um conceito, um estado de espírito», considera Luísa Villar.”
É fundamental para o desenvolvimento dos media perceberem isso rapidamente e também é importante para as marcas perceberem que têm nos media um parceiro para poderem desenvolver as suas próprias marcas, mesmo que seja dentro de outras marcas como no caso dos Morangos com Açúcar», defende o responsável do grupo Media Capital.

Mas será que esta onda imparável vai morrer na praia? A recente decisão dos ministros responsáveis pela comunicação social dos 25 países membros da União Europeia no âmbito da Directiva Televisão Sem Fronteiras de banir o product placement em filmes e séries, não dá sinais muito animadores à indústria. E, nem a possibilidade dada a cada Estado membro de poder legislar sobre esta matéria e autorizar a publicidade indirecta em programas - com excepção de espaços informativos, religiosos ou infantis - deixa alguns responsáveis de media mais satisfeitos.

«Mesmo com a actual Directiva, assistíamos à sua aplicação em Espanha e em Portugal de forma completamente díspar. Temo que com princípios fundamentalistas que cá temos, mais uma vez se vá assistir a nos outros países da Europa (ou pelo menos alguns) a uma grande abertura e as entidades reguladoras de cá fechem o mais possível essa possibilidade. O que vai acontecer, novamente, é que as empresa portuguesas ficam em condições de desvantagem na produção de conteúdos num mercado que é cada vez mais aberto».

Vantragens:

Nova forma de atingir o público-alvo em detrimento dos blocos de publicidade tradicionais.

Desvantagens:

Não conseguir passar a mensagem e os valores da marca.
Em função da sua difícil mensurabilidade pode fazer retrair investimentos nesta técnica.

http://www.jornalbriefing.iol.pt/noticia.php?div_id=3497&id=751815

domingo, 25 de janeiro de 2009

Marketing Tribal

O Marketing Tribal tem como objectivo estratégico a criação e/ou a procura de grupos de pessoas que consumam os mesmos produtos ou as mesmas marcas.

Os consumidores já envolvidos com as marcas são despertados para a necessidade de serem reconhecidos em certos grupos ou tribos em função de determinados produtos que consomem.
A multiplicação dos membros destas tribos está ligada às TI, mais propriamente á internet. As marcas conseguem desta forma aumentar quer em número de consumidores quer em quantidade de produtos consumidos. E como?





A nike por exemplo através de uma linha de ténis exclusivos consegue criar uma tribo. Este tipo de produto apenas está ao alcance de consumidores que adoptem um design mais arrojado e que decidam investir um pouco mais em calçado desportivo.

A estratégia das marcas passa por alimentar o interesse dos consumidores por este tipo de produtos, e fá-lo reconhecendo e envolvendo-se com estas comunidades na criação e no desenvolvimento de novos produtos.

Segundo Susana Costa e Silva “O marketing tribal é uma estratégia de marketing que procura criar comunidades de clientes em torno de um produto/serviço/marca. Essas comunidades de clientes podem ser vistas como tribos”

Outra marca associada ao conceito de marketing tribal é a Harley Davinson que não só criou uma tribo como também criou um estilo de vida.

Vantagens:

Melhoria da eficácia de interacção com o consumidor com o objectivo de criar laços emocionais.
Sobreposição do “valor de ligação à marca” sobre o tradicional “valor de uso dos produtos”.
Facilidade de propagação de mensagem por força do forte envolvimento dos consumidores com a marca.


Desvantegens:

Dificuldade na criação dos laços emocionais.
Por força da sua estratégia muito virada para nichos.
Requer investimentos elevados para se tornar uma marca de tribo.

Fontes:
http://www.mktonline.net/index.php?cat=7&item=11844&hrq
http://comunicacaomarketing.blogspot.com/search?q=marketing+tribal

sábado, 24 de janeiro de 2009

Sachet Marketing - O Marketing da Conjunctura

O conceito de Sachet Marketing surge da necessidade de adaptar os produtos, quer no tamanho quer no preço, á realidade económica dos consumidores e de disponibilizar esses produtos a populações em lugares mais distantes geograficamente.
Este conceito, direccionado maioritariamente para mercados mais desfavorecidos, possibilita aos consumidores com poucos recursos financeiros terem acesso aos produtos que de outra forma, em formatos e embalagens de maior quantidade e de preço mais elevado (normais), seriam impossíveis de alcançar.

Uma marca de produtos de grande consumo que já aderiu a esta estratégia é a Unilever. Produtos como, champô, doses de chá, pasta dentífrica, entre outros, são produzidos em embalagens de menor dimensão logo mais acessíveis a pessoas com maiores dificuldades económicas.

Segundo Jorge Lopes, Director de Comunicação da Unilever Jerónimo Martins, “ Não podem ser as populações a adaptar-se a nós, aos nossos formatos. Temos que ser nós a fazer esse esforço – criativo e de produção – que é descobrirmos formas que elas possam consumir, embalagens que estejam ao seu alcance” e acrescenta “ Estes consumidores, apesar das dificuldades, têm as mesmas aspirações, direitos e necessidades no que toca a, alimentação, higiene pessoal, higiene domestica. São, por isso um mercado importante para a Unilever e tudo faremos para os servir melhor”.

Em mercados como o Brasil, China, México, Peru, Filipinas, Índia, onde os índices de pobreza são elevados os consumidores encontram neste tipo de produtos a satisfação das suas necessidades básicas. Produtos de higiene pessoal, higiene doméstica, e alimentação são exemplos da multiplicidade de produtos, do interesse e da atenção que as marcas despendem na sua produção e distribuição.



Por exemplo no Brasil as donas de casa com rendimentos muito reduzidos, mas exigentes na higiene, procuram nestes produtos a eficácia que combata o uso em muito dos casos de águas fluviais para lavar a roupa.

Vantagens:

Possibilita o aumento do número de consumidores e consequentemente o volume total de vendas Permite a experimentação dos produtos devido aos preços mais acessíveis

Desvantagens:

Possibilidade das marcas de desviarem da sua orientação estratégica

A minha opinião:

As empresas que optam pela comercialização de produtos “mini”, como por exemplo os alimentares que são vendidos desta forma em menores quantidades por embalagem ou de menor dimensão, conseguem alcançar também consumidores que se preocupam com o aspecto físico e com a saúde.
Para as marcas trata-se de uma importante oportunidade de negócio pois conseguem colocar os produtos e chegar desta forma a consumidores com menores recursos financeiros focalizados essencialmente na rentabilidade do negócio.
A partir de 11 de Setembro de 2001 foi criado um novo mercado para este tipo de produtos. Por questões de segurança apenas é permitido transportar nos aviões embalagens de pequena dimensão, pelo que em função dos número de pessoas que viajam de avião diariamente trata-se de uma estratégia que veio para ficar.



Marketing de Guerrilha

Não resisti a colocar este post, que acho Espectacular.

Apreciem!



http://www.youtube.com/watch?v=VQ3d3KigPQM

sábado, 10 de janeiro de 2009

Punk Markeing - Junta-te á Revolução


Richard Laermer e Mark Simmons acreditam que o marketing, tal como o conhecemos, morreu.
O Pumk marketing baseia-se na noção de que os consumidores deixaram de agir de forma passiva e passaram a controlar os media substituindo-se ás agencias e aos profissionais de marketing .
Hoje, para conquistar um consumidor não chega criar “processos” de Marketing. É preciso tratar o Cliente com respeito. Desafiá-lo! Tratá-lo com inteligência. Como inteligente. O Cliente adora ser “picado” ou que o divirtam. E… o cliente pode! O cliente tem poder!
“Punk marketing” é, segundo os autores, uma maneira diferente de se fazer as coisas. É uma filosofia que rejeita as verdades estabelecidas e que parte da premissa que agora é o consumidor (não as marcas) quem “manda”.


Os autores do livro “Punk Marketing – Junta-te á Revolução” escreveram um novo manifesto para o marketing baseado em 15 itens onde incluem todas as técnicas, novas ou renovadas, que realmente vendem: criar escassez, contar histórias, estabelecer elos emocionais, chocar, chocar, chocar. Eles demonstram que para sobreviver nos negócios, uma aproximação revolucionária é precisa.


Manifesto do Marketing Punk:


1: “se não arriscar morre”.
2: “desafie as assumpções da indústria.”
3: “mantenha uma posição firme”
4: “não ceda aos clientes”;
5: “não seja controlador”,
6: “nunca perca a honestidade”,
7: “crie inimigos”,
8: “deixe que os consumidores descubram a qualidade da sua marca”,
9: “pense à frente dos rivais”,
10: “não se deixe iludir pela tecnologia”,
11: “mantenha-se fiel às suas vantagens competitivas”,
12: “comunique com simplicidade”,
13: “aposte sempre na qualidade”, em detrimento da quantidade,
14: “use novas ferramentas de marketing”
15: “interrogue-se constantemente”

A minha Opinião:

O Punk Marketing é uma ferramenta de marketing que busca, através de formas de comunicação diferentes das tradicionais e que normalmente geram controvérsia , captar a atenção dos consumidores.

Vantagens:

Utiliza meios e abordagens pouco convencionais que despertam a atenção os consumidores

Desvantagens:
Pode o teor pouco convencional das mensagens chocar demasiado os consumidores e estes reagirem negativamente às campanhas