segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Branded Entertainment


O Branded Entertainment é uma técnica de marketing cujo objectivo é envolver o consumidor através do entretenimento, isto é colocando as marcas no centro dos conteúdos dos meios de comunicação.

As marcas usam conteúdos tais como programas televisivos, filmes, media e as plataformas online como meio para difundir de forma integrada no programa a sua marca. Em certos casos são modificadas cenas ou criadas novas para que o produto possa ser mostrado e consequentemente vendido. Uma ferramenta onde esta técnica é bastante utilizada é nas novelas.

“O Branded Entertainment não vende no imediato. A publicidade convencional sim. O Branded Entertaiment alimenta as marcas, é muito qualitativo e emocional», diz. E exemplifica. «Um grande case nesta área é o da Coca-Cola com o programa American Idol que, mais do que expor a marca aos jovens, vende um conceito, um estado de espírito», considera Luísa Villar.”
É fundamental para o desenvolvimento dos media perceberem isso rapidamente e também é importante para as marcas perceberem que têm nos media um parceiro para poderem desenvolver as suas próprias marcas, mesmo que seja dentro de outras marcas como no caso dos Morangos com Açúcar», defende o responsável do grupo Media Capital.

Mas será que esta onda imparável vai morrer na praia? A recente decisão dos ministros responsáveis pela comunicação social dos 25 países membros da União Europeia no âmbito da Directiva Televisão Sem Fronteiras de banir o product placement em filmes e séries, não dá sinais muito animadores à indústria. E, nem a possibilidade dada a cada Estado membro de poder legislar sobre esta matéria e autorizar a publicidade indirecta em programas - com excepção de espaços informativos, religiosos ou infantis - deixa alguns responsáveis de media mais satisfeitos.

«Mesmo com a actual Directiva, assistíamos à sua aplicação em Espanha e em Portugal de forma completamente díspar. Temo que com princípios fundamentalistas que cá temos, mais uma vez se vá assistir a nos outros países da Europa (ou pelo menos alguns) a uma grande abertura e as entidades reguladoras de cá fechem o mais possível essa possibilidade. O que vai acontecer, novamente, é que as empresa portuguesas ficam em condições de desvantagem na produção de conteúdos num mercado que é cada vez mais aberto».

Vantragens:

Nova forma de atingir o público-alvo em detrimento dos blocos de publicidade tradicionais.

Desvantagens:

Não conseguir passar a mensagem e os valores da marca.
Em função da sua difícil mensurabilidade pode fazer retrair investimentos nesta técnica.

http://www.jornalbriefing.iol.pt/noticia.php?div_id=3497&id=751815

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